BELMIRO DE AZEVEDO DIZ:
"Empregos" não nascem "ao lado de casa"
por LusaHoje
O presidente não executivo do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, afirmou hoje, em Paris, que "os empregos nascem em sítios que não estão ao lado de casa" e defendeu que os portugueses precisam de fazer "algum esforço".
Em declarações à agência Lusa, à margem de um jantar da Câmara do Comércio e Indústria Franco-Portuguesa, o líder histórico da Sonae esclareceu que não se trata de "emigrar", mas de "viajar".
"Os homens e as mulheres de 1960 [vinham] em condições muito piores e até levavam uns tiros na fronteira. Agora vêm de jato e nem assim querem vir", declarou.
Belmiro de Azevedo defendeu que os portugueses têm que "fazer algum esforço" e "ter vontade".
Até porque, argumentou, "neste momento, a educação das pessoas em Portugal não tem comparação [com a das gerações anteriores] e, portanto, até é fácil arranjar emprego" [no estrangeiro].
"O problema do desemprego resolve-se muito bem, desde que as pessoas façam aquilo que é óbvio. O emprego fora de Portugal é, em muitos sítios no mundo, onde há muita posição, muito interessante, a ganhar muito bem. Mas Portugal não se habituou", acrescentou.
Referindo-se aos milhares de portugueses que emigraram para França entre os anos de 1960 e de 1980, Belmiro de Azevedo deixou a questão: "Quantos não regressaram a Portugal? E não estão melhor agora?".
"Empregos" não nascem "ao lado de casa" - Economia - DN
Referindo-se aos milhares de portugueses que emigraram para França entre os anos de 1960 e de 1980, Belmiro de Azevedo deixou a questão: "Quantos não regressaram a Portugal? E não estão melhor agora?".
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