Ainda agora começámos o TPC (há muito que não utilizava esta sigla em causa própria) e já andamos às voltas que nem baratas tontas. Suspeito que não sejamos os únicos: deve ser atributo de todas as ideias à primeira vista parecerem claras e facilmente transmissíveis. É quando chega a hora de as passar para o papel, preferencialmente em 30 palavras ou menos, que a porca torce o rabo, e a dúvida e incerteza se insinuam. A língua portuguesa é traiçoeira, diz o povo, e esse é um perigo que queremos evitar!
Será que podemos apelidar o nosso portal de "lusófono", ou a maioria dos destinatários achará que dessa forma são apenas os portugueses e Portugal que queremos abranger?
Ultrapassado o problema da língua, vem a questão da mobilidade: sendo certo que não desejamos fechar portas a nenhum trabalhador lusófono (que fale português, como está bem de ver), é importante que a redação da ideia de negócio seja fiel ao facto do nosso "core business" (perdoem o anglicismo, mas para trapalhadas de língua, bem nos bastam as nossas) serem os trabalhadores dispostos a partir.
A partir ou a chegar? Bem, isso dependerá do local onde se pretende que seja exercida a função. E nesse particular é que não deve haver limites: se Deus quiser - que este homem já sonha - tal como no tempo dos navegadores, com "Emprego Lá Fora" haverá um lusófono ao virar de cada esquina, ou maré.
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