sábado, 25 de agosto de 2012

Brasil abre as portas aos profissionais portugueses

Os profissionais portugueses estão cada vez mais perto do Brasil. Só nos primeiros seis meses deste ano, o número de autorizações de trabalho e residência concedidas a portugueses para rumar ao país aumentou 63,7% face ao ano passado. A percentagem pode ainda crescer, fruto do recente protocolo que falicita o reconhecimento de diplomas de engenheiros portugueses no Brasil.
Desde o início de 2011, cerca de 2400 portugueses obtiveram autorização para trabalhar no Brasil, segundo dados oficiais do Ministério do Trabalho brasileiro. O país é um dos principais destinos dos portugueses que, a braços com a mais alta taxa de desemprego nacional de que há memória, procuram oportunidades além-fronteiras. Com uma economia emergente e uma vitalidade notória em sectores de atividade como a construção e a arquitetura, o país é uma opção de futuro para os trabalhadores lusos. Só na primeira metade deste ano, 833 portugueses obtiveram autorização para residir e trabalhar no país. Um aumento de 63,7% face ao ano passado, que poderá agora ser impulsionado com uma maior facilidade de reconhecimento de diplomas para os engenheiros portugueses no Brasil, à luz de um acordo assinado entre o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e dois grupos de universidades brasileiras.

O Brasil é a quinta potência económica mundial. Além da proximidade histórica e linguística que tem com Portugal, está neste momento a construir as estruturas para o Mundial de Futebol 2014 e para os Jogos Olímpicos 2016. É, para o mundo e mais ainda para os profissionais portugueses um país de oportunidades e uma rota natural de internacionalização. Os números comprovam-no. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego brasileiro, “as permissões de trabalho para portugueses, temporários ou permanentes, continuam a crescer. De 2010 para 2011, o número duplicou atingindo os 1564 profissionais no território”. A estatística já aumentou no início deste ano.

Só engenheiros já são quase 600 os que deixaram Portugal para trabalhar no país irmão, segundo dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) daquele país. As obras para os grandes eventos desportivos que o país acolherá nos próximos anos, levaram o Brasil a abrir as portas aos engenheiros e arquitetos portugueses, cuja integração no mercado de trabalho do país está agora facilitada com o protocolo firmado esta semana entre universidades de ambos os países. A medida abrange os cursos de engenharia e arquitetura, mas poderá estender-se a outras áreas de formação.
A meta é agilizar os processos de reconhecimento dos graus académicos em Portugal e no Brasil, facilitando o acesso profissional de diplomados nos dois países. Um esforço que já se iniciou há muito. No final do ano passado, já o Cofea e a Ordem dos Engenheiros tinham assinado um protocolo para estimular a mobilidade de engenheiros entre os dois países.

Numa fase inicial, o memorando agora assinado abrangerá os licenciados em arquitetura e engenharia, alargando as oportunidades da nova vaga de emigrantes nacionais altamente qualificados. Para Carlos Matias Ramos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, “o acordo representa um passo significativo para todas as engenharias e abrirá, certamente, as portas a muitos profissionais também na arquitetura”. Para o bastonário “a engenharia civil é talvez a área que se apresenta mais atrativa dada a procura que regista no país”. O Brasil precisa de consolidar as suas infraestruturas de mobilidade, habitação e saneamento básico. Mas o bastonário adverte: “não basta a um engenheiro português concluir a licenciatura para obter a equivalência. É necessário o grau de mestrado, pois no Brasil os cursos mantêm cinco anos”.

O acordo agora assinado só entrará em vigor dentro de 180 dias, mas já há outros profissionais de olhos postos neste protocolo. A Ordem dos Arquitectos considera que se concluiu uma etapa importante com a assinatura do memorandum sobre os graus académicos, mas lembra que é igualmente importante e necessário “o reconhecimento das qualificações profissionais, que estão além das qualificações académicas que estabelecem o acesso à profissão e ao seu exercício, nomeadamente, o registo profissional nas autoridades competentes para o efeito”.

Na Ordem dos Médicos (OM), o Brasil também é uma oportunidade. Fernando Gomes, o bastonário da OM lamenta o facto de os médicos não terem sido incluídos no memorando agora assinado e espera ver também as licenciaturas de medicina reconhecidas no Brasil. Para exercerem atividade em terras brasileiras, os clínicos portugueses tem de realizar exames eliminatórios. Um requisito que contrasta com o praticado em Portugal onde os médicos brasileiros necessitam apenas de ver o seu curso reconhecido numa universidade e da inscrição na OM, que pode ser realizada desde que o clínico tenha exercido atividade nos últimos três anos. O memorando agora aprovado prevê, no futuro, a entrada de outras ordens profissionais neste regime de reconhecimento de graus académicos. Até ao final do ano deverão ser clarificados os critérios que servirão de base a este reconhecimento, viabilizando acesso ao mercado de trabalho brasileiro de mais profissionais portugueses.

Publicado em 24/08/2012: http://aeiou.expressoemprego.pt/Actualidades.aspx?Art=1&Id=2907
 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

"Todos os dias 10 enfermeiros pedem à Ordem autorização para emigrar"

Todos os dias, uma média de dez enfermeiros pede à Ordem a documentação necessária para trabalhar no estrangeiro. Este ano já foram 1.072, quase o dobro do total registado em 2009, segundo dados daquela entidade.

Os dados da Ordem dos Enfermeiros (OE) enviados à agência Lusa indicam que, em 2009, 609 destes profissionais solicitaram à OE a "Declaração das Directivas Comunitárias" para trabalhar no estrangeiro, número que subiu para 1.030 em 2010 e para 1.724 em 2011.

"A OE compreende que muitos enfermeiros procurem no estrangeiro a possibilidade de exercer a profissão que escolheram e lamenta as políticas de emprego público, que não investe em recursos qualificados que o país possui", refere uma resposta escrita da OE enviada à Lusa.

Para a OE, Portugal está a "exportar" profissionais de que precisa, uma vez que se estima que as unidades de saúde portuguesas necessitem de 10 a 15 mil enfermeiros.

Alertou ainda que os enfermeiros devem ter "cuidados acrescidos" na assinatura de contratos para o estrangeiro, na sequência de ter tido conhecimento de eventuais práticas de recrutamento impróprias.

Segundo um estudo da OE, os países de eleição para a emigração dos jovens enfermeiros são Espanha (2,2%), Inglaterra (2,1%), Suíça (1,2%), França (1,9%) e Canadá (0,1%).

A Ordem dos Médicos (OM) também registou um aumento do número de profissionais que optam por ir trabalhar para o estrangeiro.

"Há cada vez mais médicos portugueses a irem trabalhar para outros países porque, infelizmente, não lhes são oferecidas condições mínimas para se manterem em Portugal", disse à Lusa o bastonário da OM.

Assim, quando lhes "oferecem condições muitíssimo mais atractivas e, sobretudo, perspectivas de progressão profissional é evidente que eles optam por países estrangeiros", adiantou José Manuel Silva.

Por outro lado, observou, "com o encerramento progressivo do Serviço Nacional de Saúde, cada vez há menos vagas para os jovens tirarem a sua especialidade".

"Os jovens estudantes de Medicina estão cada vez mais a equacionar a solução da emigração, o que é dramático para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)", sublinhou.

Para o bastonário, o "recrutamento activo por parte de países europeus de médicos portugueses é um sinal claro da excelência dos médicos e especialistas formados em Portugal, que é reconhecida nesses países".

Por essa razão, esses países "vêm buscá-los para tratar dos seus cidadãos, oferecendo-lhes muito melhores condições do que o Governo português".

José Manuel Silva lembrou que um especialista médico tem 12 anos de formação, que fica "caríssima ao Estado".

"Formamos técnicos altamente qualificados que ficam muito caros ao país, são necessários aos doentes e são obrigados a emigrar para outro país por força da política de destruição do SNS desenvolvida por este Governo", rematou.

domingo, 29 de julho de 2012

"1.º Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa: “A Engenharia como Fator Decisivo no Processo de Desenvolvimento”"



O 1.º Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa, numa realização da Ordem dos Engenheiros de Portugal (OE), vai ter lugar em Lisboa, no CCB – Centro Cultural de Belém (CCB), a 18 de outubro.

"A Engenharia como fator decisivo no processo de desenvolvimento" será o tema dominante do Congresso, através do qual a OE pretende estabelecer uma plataforma de comunicação entre os países participantes, potenciadora de contactos privilegiados entre as entidades públicas e privadas, incluindo empresas e instituições de ensino ligadas à Engenharia.

O Encontro dos Engenheiros da lusofonia permitirá divulgar aos setores económicos nacionais as realidades socioeconómicas e planos de desenvolvimento em políticas públicas dos países que integram a Comunidade de Língua Portuguesa e de Macau, apresentando as oportunidades de negócio daí decorrentes e relevar as competências que a Engenharia reúne para colocar em prática os desígnios apresentados.

O 1.º Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa pretende reunir em Portugal representantes oficiais dos países participantes, bem como outras personalidades de destaque do mundo lusófono.

Para breve sítio na Internet com informações detalhadas.

Fonte: Site da Ordem dos Engenheiros (publicado em 25/07/2012)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

The Day After (Investment Pitch)

Depois de um dia pleno de emoções, em que partilhámos projectos e experiências, chegámos ao fim do Grande Projecto Energia de Portugal!...
A partir daqui as equipas estão por sua conta e risco, no lançamento dos projectos que desenvolveram, durante mais de 2 meses, contando nalguns casos com o apoio de investidores.
Para todos os participantes os nossos sinceros parabéns e o máximo sucesso na concretização dos projectos.


Investment Pitch (28/06/2012)

Depois de 2 meses de intenso trabalho, as 15 equipas finalistas do Energia de Portugal tiveram a oportunidade de apresentar os seus projectos aos investidores.
O Investment Pitch teve lugar na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa e contou com a participação, entre outros, do Dr. Francisco Pinto Balsemão (Presidente do Grupo Impresa) e do Dr. Álvaro Santos Pereira (Ministro da Economia), que discursaram durante a cerimónia de encerramento do Projecto Energia de Portugal.
http://expresso.sapo.pt/sic-no-encontro-com-os-investidores=f736493

quinta-feira, 28 de junho de 2012

OCDE: 70 mil portugueses emigram por ano, maioria tem menos de 29 anos

Mais de 70 mil portugueses estão a emigrar todos os anos, segundo o relatório anual divulgado hoje pela OCDE, que indica que a maioria dos que abandonam o país tem menos de 29 anos.

A diferença entre a entrada de imigrantes e a saída de portugueses para outros países diminuiu cerca de 12% em 2010, revela o relatório "International Migration Outlook 2012", da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
A tendência de diminuição de circulação de pessoas regista-se há já vários anos. Apesar de, na última década, a taxa migratória (diferença entre imigrantes e emigrantes) continuar positiva - mais 182 mil pessoas - a verdade é que representa apenas metade do valor registado entre 1991 e 2000.
Uma das causas para esta diminuição está na saída de portugueses. Desde meados da década passada, são cada vez mais os que decidem abandonar o país à procura de uma vida melhor. Atualmente, mais de 70 mil pessoas emigram todos os anos.
Portugal surge assim no relatório da OCDE ao lado da Grécia, Irlanda, Itália e Espanha, onde já era expectável que o agravamento da situação económica levasse a um aumento da emigração.
As mesmas razões - a crise económica e falta de emprego - provocaram também uma diminuição de entradas no país. Segundo o relatório, são cada vez menos os imigrantes não europeus que pedem vistos de longa duração: em 2010, os serviços receberam menos de 15 mil pedidos, registando o valor mais baixo desde 2003.
Os pedidos de autorização para estudar em Portugal passaram a ser os que têm mais peso estatístico, representando quase metade (47%) da totalidade dos vistos de longa duração. Logo a seguir surgem os vistos atribuídos às famílias (cerca de 25%) e, finalmente, os vistos de trabalho (16%).
Os pedidos para requerer um visto de trabalho têm vindo a diminuir desde 2009, altura em que deixaram de atingir o limite máximo permitido pelo Governo, de 3.800 por ano.
A maioria dos imigrantes que vivem em Portugal são de países lusófonos, em especial de Cabo Verde e Brasil. O relatório destaca a forte presença dos imigrantes dos PALOP (42%), de brasileiros (23% do total) e os chineses (7%). Já os imigrantes de leste são cada vez menos.
Entre 2009 e 2010, o número de novas autorizações de residência passou de 61.400 para 50.700. E o número de estrangeiros legalizados diminuiu dois por cento em 2010, atingindo os 448 mil: 27% eram brasileiros, 11% ucranianos e 10% cabo-verdianos.
Entre as razões para a diminuição da imigração, o relatório aponta o aumento de casos de dupla nacionalidade, naturalização portuguesa (principalmente entre os PALOPS) e regresso ao país de origem (mais habitual entre os imigrantes de leste).
No que toca ao exílio, Portugal registou um aumento de pessoas exiladas (de 140 em 2009 para 160 em 2010), mas continua a ser o país da OCDE que recebe menos pedidos.
O relatório analisou ainda as políticas de migração e as alterações legislativas nacionais (feitas em 2006, 2007 e 2008), chamando especial atenção para o facto de "a integração dos imigrantes continuar a ser uma prioridade política".
O documento sublinha ainda as 122 medidas do I Plano Nacional de Integração (2007-2009) que abrangia áreas como educação, saúde, segurança social, racismo ou trabalho.
"Os objetivos foram considerados por todos como tendo sido atingidos a 80%", lê-se no documento, que refere que o II Plano para a Integração dos Imigrantes (em vigor entre 2010 e 2013) passou a ter 90 medidas e dois novos focos: a promoção da diversidade e proteção dos imigrantes mais velhos e a proteção contra o empobrecimento e desemprego imigrante.
Fonte: Diário Digital com Lusa (28/06/2012)
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=579609

terça-feira, 26 de junho de 2012

Sessão de Preparação para o Investment Pitch


As equipas finalistas do Energia de Portugal reuniram-se, na sede do Grupo Impresa, para participarem no ensaio final para o Investment Pitch.
No final das apresentações os mentores presentes deram o seu importante contributo, apontando o que correu bem e indicando o que poderia ser melhorado.
Agora é necessário fazer os ajustes finais e treinar para que, no dia 27, tudo corra de forma perfeita!... E que, no final ,existam investidores interessados em financiar os projectos!

domingo, 24 de junho de 2012

Cresce o interesse pelos Profissionais Portugueses


Emirates Airline recruta em Portugal no próximo dia 23 de Junho

sábado, 23 de junho de 2012

Segunda-feira, 21 de Maio de 2012

ONU recruta profissionais portugueses

ONU recruta profissionais portugueses
Portugal está, este ano, incluído no “Programa de Jovens Profissionais” da ONU. O concurso internacional recebe candidaturas até 10 de Setembro para o preenchimento de 150 vagas nos departamentos de Informação Pública, Gestão e Assuntos Económicos e Sociais.

Os portugueses que tenham até 32 anos, com habilitações nas áreas de jornalismo, relações públicas, administração empresarial, estatísticas e assuntos humanitários ou relacionados, têm assim a oportunidade de concorrer a emprego na organização internacional, adiantou Lynne Golderberg, do departamento de recursos humanos.

As candidaturas deverão ser feitas através do website careers.un.org, e os pré-selecionados serão submetidos a um exame no dia 7 de Dezembro, prova que avaliará conhecimentos gerais, pensamento analítico, capacidade de planeamento e cultura relativamente a assuntos internacionais.

Os cidadãos portugueses convocados para o exame poderão, porém, realizá-lo em qualquer cidade onde exista um centro de exames da ONU, não sendo obrigatória a presença em Lisboa.

A inclusão de Portugal na iniciativa não foi, no entanto, aleatória. De acordo com Goldberg, a organização tem, neste momento, nove portugueses em posições de nível profissional (P2), o género a concurso; dado que o país tem direito a ocupar entre 12 a 21 lugares devido à sua contribuição para o orçamento da ONU, população e PIB, pretende-se, agora, preencher essas mesmas vagas.

Ainda assim, só o mérito fará com que as vagas possam ser, efetivamente, ocupadas por candidatos lusos: além do limite de idade e da habilitação universitária obrigatória, a fluência nas línguas inglesa e/ou francesa é, de igual modo, fator eliminatório.

De forma a garantir o rigor da seleção, os examinadores não terão qualquer acesso ao nome dos examinandos – a identificação será feita com base num número.

Angola, Brasil, Guiné-Bissau e Moçambique juntam-se a Portugal no rol de países incluídos no atual concurso.


Fonte: Boas Notícias

http://boasnoticias.clix.pt/noticias_ONU-recruta-profissionais-portugueses_11145.html

Reunião de preparação para o Investment Pitch



As 15 equipas seleccionadas para o Investment Pitch estiveram presentes, durante a manhã,   num workshop, realizado na Startup Lisboa. O objectivo foi reforçar a preparação para o tão desejado dia em que serão apresentados os projectos aos investidores. Para além de António Lucena de Faria, o mentor do Energia de Portugal, estiveram presentes João Vasconcelos, na qualidade de Director da Startup Lisboa e mentor de algumas das equipas participantes e dois oradores convidados. Paulo Andrez, Presidente da Associação Europeia de Business Angels (EBAN), falou sobre a actividade dos Business Angels no mundo, na Europa e em Portugal e alertou para os aspectos mais importantes a focar no Investment Pitch. Ben, na qualidade de jovem empreendedor falou um pouco sobre a sua experiência e como devemos comportar-nos frente aos investidores. No final houve uma sessão de perguntas e respostas que permitiram esclarecer as dúvidas dos participantes. Agora é continuar a treinar para que  no dia 28 nada falhe!...
A Equipa 5- Emprego Lá Fora, aproveitou para se reunir antes do início da sessão, para afinar a estratégia.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Viajar para abraçar novos desafios profissionais


BELMIRO DE AZEVEDO DIZ:

"Empregos" não nascem "ao lado de casa"

por LusaHoje

O presidente não executivo do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, afirmou hoje, em Paris, que "os empregos nascem em sítios que não estão ao lado de casa" e defendeu que os portugueses precisam de fazer "algum esforço".
Em declarações à agência Lusa, à margem de um jantar da Câmara do Comércio e Indústria Franco-Portuguesa, o líder histórico da Sonae esclareceu que não se trata de "emigrar", mas de "viajar".
"Os homens e as mulheres de 1960 [vinham] em condições muito piores e até levavam uns tiros na fronteira. Agora vêm de jato e nem assim querem vir", declarou.
Belmiro de Azevedo defendeu que os portugueses têm que "fazer algum esforço" e "ter vontade".
Até porque, argumentou, "neste momento, a educação das pessoas em Portugal não tem comparação [com a das gerações anteriores] e, portanto, até é fácil arranjar emprego" [no estrangeiro].
"O problema do desemprego resolve-se muito bem, desde que as pessoas façam aquilo que é óbvio. O emprego fora de Portugal é, em muitos sítios no mundo, onde há muita posição, muito interessante, a ganhar muito bem. Mas Portugal não se habituou", acrescentou.
Referindo-se aos milhares de portugueses que emigraram para França entre os anos de 1960 e de 1980, Belmiro de Azevedo deixou a questão: "Quantos não regressaram a Portugal? E não estão melhor agora?".


"Empregos" não nascem "ao lado de casa" - Economia - DN

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Brasil à procura de Engenheiros e Arquitectos Portugueses


Engenheiros e arquitetos portugueses terão um novo mercado de trabalho do outro lado do Atlântico. Num ano, o Governo brasileiro pretende reconhecer os diplomas desses profissionais portugueses e abrir as suas portas a uma onda de imigrantes altamente qualificada.
"Isso é viável no curto prazo para os profissionais que vêm de universidades portuguesas que têm excelência em ensino. Acredito que o processo possa levar no máximo um ano, mas espero que até o final deste possamos dar resposta a isso. Vamos trabalhar fortemente para poder reconhecer esses diplomas", antecipou ao Expresso o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, ex-senador e homem forte do Partido dos Trabalhadores de Lula e Dilma Rousseff.
Essa será a resposta que Mercadante dará ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, quando se reunirem na semana que vem no Rio de Janeiro durante a conferência Rio +20. Em maio, o ministro Paulo Portas pediu a Aloízio Mercadante o reconhecimento dos diplomas portugueses nas áreas de engenharia e arquitetura.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/brasil-interessado-em-engenheiros-e-arquitetos-portugueses=f733276#ixzz1yBWrflGn

sábado, 16 de junho de 2012

The Day After

Depois de uma noite de fortes emoções, a equipa reuniu-se para mais uma sessão de brainstorming!
Começámos a grande preparação para o Investment Pitch, o dia do juízo final.

Emprego Lá Fora vai ao Investment Pitch

Finalmente foram divulgados os resultados e foi com enorme satisfação que constatámos estar no lote das equipas seleccionadas para o Investment Pitch.

A todos os que nos apoiaram durante as últimas 9 semanas o nosso sincero agradecimento.